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"Eu sempre disse a mim mesma
Que águas passadas não movem moinhos
Mas a saudade é um rio
Que vive passando pelo meu caminho
Quanto mais digo que odeio
Mais eu te rodeio com meu pensamento
Não adianta tentar te lembrar de outro jeito
Se o meu coração ama até seus defeitos
...
Todas as dores do mundo
Não ferem tão fundo
Quanto a sua ausência
Que me retalha, me corta,
Quase fecha a porta da minha existência
Vejo teu rosto nas ruas
E em todas as luas peço a sua volta
Não adianta lutar contra essa lembrança
Se eu sei que o meu coração não descansa
E sofre de tanto viver por você
...
E me pego aqui sozinho
Relembrando coisas que eram de nós dois
Choro quando a saudade dói em mim depois..."
ÁGUAS PASSADAS
Letras de Maria Cecilia E Rodolfo
Moinho da Casa da Erva-Mate em São Pedro - Distrito de BG/RS
Aprendi
Que os amores eternos podem acabar do dia pra noite;
Que os grandes amigos podem se tornar grandes inimigos;
Que o amor, sozinho, não tem a força que eu imaginei;
Que posso ter dito que amei e no fundo descobrir que nem gostei;
Que ouvir aos outros pode ser o melhor remédio ou o pior veneno;
Que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal levamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos;
Que confiança não é questão de luxo, e sim sobrevivência;
Que os poucos amigos que te apoiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram;
Que o "nunca mais" nunca se cumpre;
Que o "para sempre" sempre acaba;
Que vou sempre me surpreender, seja com as pessoas ou comigo mesmo;
Que vou cair e milhões de vezes ainda, mas a única certeza é que vou me levantar, ainda mais forte.
http://www.fernandocarrara.blogspot.com/
Como é tão sofrido, hoje, dizer aprendi. Pois não se aprende sem se ter vivido, se aventurado...se machucado. Mas aí está a graça da vida, recriar-se nesse recolher de pedaços, de erros, de acertos. VIVER!!!
Sarau artístico:... e viva a poesia!!!
Há 16 anos