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domingo, 26 de outubro de 2008

Vivendo e Aprendendo

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"Eu sempre disse a mim mesma
Que águas passadas não movem moinhos
Mas a saudade é um rio
Que vive passando pelo meu caminho
Quanto mais digo que odeio
Mais eu te rodeio com meu pensamento
Não adianta tentar te lembrar de outro jeito
Se o meu coração ama até seus defeitos
...
Todas as dores do mundo
Não ferem tão fundo
Quanto a sua ausência
Que me retalha, me corta,
Quase fecha a porta da minha existência
Vejo teu rosto nas ruas
E em todas as luas peço a sua volta
Não adianta lutar contra essa lembrança
Se eu sei que o meu coração não descansa
E sofre de tanto viver por você
...
E me pego aqui sozinho
Relembrando coisas que eram de nós dois
Choro quando a saudade dói em mim depois..."

ÁGUAS PASSADAS
Letras de Maria Cecilia E Rodolfo




Moinho da Casa da Erva-Mate em São Pedro - Distrito de BG/RS


Aprendi
Que os amores eternos podem acabar do dia pra noite;
Que os grandes amigos podem se tornar grandes inimigos;
Que o amor, sozinho, não tem a força que eu imaginei;
Que posso ter dito que amei e no fundo descobrir que nem gostei;
Que ouvir aos outros pode ser o melhor remédio ou o pior veneno;
Que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal levamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos;
Que confiança não é questão de luxo, e sim sobrevivência;
Que os poucos amigos que te apoiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram;
Que o "nunca mais" nunca se cumpre;
Que o "para sempre" sempre acaba;
Que vou sempre me surpreender, seja com as pessoas ou comigo mesmo;
Que vou cair e milhões de vezes ainda, mas a única certeza é que vou me levantar, ainda mais forte.
http://www.fernandocarrara.blogspot.com/

Como é tão sofrido, hoje, dizer aprendi. Pois não se aprende sem se ter vivido, se aventurado...se machucado. Mas aí está a graça da vida, recriar-se nesse recolher de pedaços, de erros, de acertos. VIVER!!!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

CONGRESSO DE POESIA NO MESTRE

ESCOLA MESTRE RECEBE POETAS DO CONGRESSO DE POESIA
Na semana de 08 a 10 de outubro, a escola participou do Congresso de Poesia. Nesses dias, os alunos viveram um mundo literário, cercados de arte, música e poesia de e por todos os lados.


Na quarta-feira, 08 de outubro, Chico Araújo, professor e poeta Cearense, palestrou sobre a POESIA NO SÉCULO XXI, POÉTICAS REAIS EM AMBIENTES VIRTUAIS. Com mostras de poesias de diversos autores de sites e blogs, comprovou o quanto a virtualidade que torna a leitura de textos dos mais diversos autores, não tira a sua propriedade de ser REAL. Apenas o meio em que é divulgada é que a torna virtual, mas não de menor valor, tanto que ela se agrega de outras artes e se torna múltipla.




Logo a seguir, Artur Gomes, artista carioca, e Mayara Pasquetti, artista bento-gonçalvense, apresentaram uma performance belíssima mesclando declamação e dramaturgia, trazendo aos nossos alunos todo o lirismo de poetas como Oscar Bertoldo, Vinícius de Moraes, Paulo Lemisnki e do próprio Artur Gomes.







Na quinta-feira, foi a vez do poeta Wilmar Silva(BH-MG) sacudir as bases do formalismo com a Poesia Experimental, numa apresentação simples e cheia de significados construídos na própria destruição da poesia, construindo um fazer poético . Aos olhos atentos dos alunos, destruiu uma rosa, destruiu um livro. Maneira talvez de mostrar o quanto todo o material é efêmero.



A aluna Ana Luísa Franciscatto Guerra da turma 31M fez questão de declamar uma poesia do livro..., mas será que ela conseguiu?!!



O discurso poético de Luiz Edmundo Alves (BH-MG), que antecedeu seu trabalho, relatou em prosa e verso o quanto a vida é fugaz. E que talvez a poesia seja uma forma de se tornar eterno, como também humano, como também real.




Encerrando a segunda manhã de atividades, a cantora Rosa Helena(BH-MG), acompanhada da professora Maria das Graças Resende(BH-MG) e do violonista Giovani Pinceta(BG-RS), adentrou ao salão de eventos empunhando a bandeira do Divino e cantando o hino que muitos já ouviram nas festas do Divino. Rosa Helena relatou fatos interessantes das obras de Guimarães Rosa, apresentado toda a magia de seus personagens através de música e poesia, encantando e envolvendo a todos os participantes.




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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Alegria


Tão bom quanto morrer de amor, é continuar vivendo. (Mario Quintana)